Numa semana conturbada no plenário do Senado entre aliados e opositores do presidente da Casa, José Sarney, o presidente Lula acabou por usar a linguagem da tropa de choque de senadores e afirmou que quem o substituir na presidência terá de fazer mais políticas sociais do que ele para “não ter vida curta no governo”.
Lula fez a afirmação durante a cerimônia de encerramento de um seminário internacional promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social, em Brasília. “Uma coisa que acho importante deixar como legado para quem vier depois de mim é um novo paradigma: a pessoa terá de fazer mais do que nós fizemos. Se fizer menos, terá uma vida muito curta no governo”. Lula com essa declaração já mostra o teor de campanha que ronda o fim do nao de 2009. E a bomba vai explodir em 2010.
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